Para capacitar os servidores no atendimento às vítimas das violências abrangidas pelo projeto Direito Delas, a Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav) da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), realiza o 1º Ciclo de Atualização e Aperfeiçoamento do Programa. O evento está marcado para as próximas segunda (15) e terça-feira (16), na Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), das 8h às 12h.
Programa Direito Delas atende mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes vítimas de estupro; e vítimas de crimes contra a pessoa idosa | Foto: Jhonatan Vieira/ Sejus-DF
Diante da complexidade quanto ao atendimento às vítimas, além do simpósio presencial que vai abordar a violência doméstica e familiar, a violência sexual contra crianças e adolescentes, e o direito da pessoa idosa, o evento vai promover um curso online, totalizando 20h com atividades em formato presencial e virtual.
“O compartilhamento de experiências entre os profissionais vai contribuir para a atualização de conhecimentos técnicos”
Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania
O programa Direito Delas foi criado para atender mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro; e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia.
“O compartilhamento de experiências entre os profissionais vai contribuir para a atualização de conhecimentos técnicos, que servirão de suporte adequado aos atendimentos em cada núcleo e vão contribuir para um serviço de acolhimento sempre mais efetivo”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
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Rompendo o ciclo
Apesar de a violência doméstica ter várias faces e especificidades, o psicólogo Angelo Faleiro ressalta que comumente ocorre em um ciclo constantemente repetido. “Primeiramente, há um aumento da tensão do agressor; em seguida, há o ato de violência e, por fim, a fase denominada como ‘lua de mel’, na qual há o arrependimento do agressor, que passa a ter um comportamento carinhoso para haver reconciliação”, explica.
*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)