A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) deu início, nesta sexta-feira (24), ao 2º Curso de Multiplicador de Direitos Humanos Aplicados à Atividade Policial, em cerimônia promovida pelo Centro de Políticas de Segurança Pública (CPSP). O treinamento busca formar policiais militares capacitados para atuar como multiplicadores internos, incentivando a difusão do conhecimento e a integração dos direitos humanos na rotina e na cultura institucional da corporação.
Entre os temas abordados estão: concepção contemporânea de direitos humanos, política de encarceramento, atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), abordagem de migrantes, uso de câmeras corporais, combate à violência sexual contra crianças e adolescentes, atuação junto a pessoas em situação de rua, prevenção à violência doméstica (PROVID), abordagem à comunidade LGBTQIA+, letramento racial e combate ao racismo, atendimento humanizado à pessoa idosa e respeito à diversidade religiosa.
O curso segue normas internacionais e diretrizes institucionais e está alinhado ao Plano Estratégico da PMDF e ao Plano Diretor de Políticas de Segurança Pública. A proposta integra teoria e prática, fortalecendo a cidadania, a excelência profissional e o respeito aos direitos humanos como pilares de uma atuação policial legítima, proporcional e voltada à proteção da vida.
No evento, a tenente-coronel Renata Cardoso, chefe do CPSP, destacou a importância da incorporação dos direitos humanos à formação e à rotina policial. Segundo ela, esses princípios orientam a atuação das forças de segurança com base na legalidade, na dignidade e no respeito à vida. “Ao reconhecer cada pessoa como sujeito de direitos, a prática policial torna-se mais ética, justa e eficiente, fortalecendo a confiança da sociedade nas instituições e promovendo uma cultura de paz”, afirmou.
Com duração de 13 dias letivos ao longo de 23 dias, o curso reúne 10 policiais da PMDF e 5 das forças coirmãs — sendo um da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e quatro da Polícia Militar do Acre (PMAC) —, promovendo a integração dos direitos humanos à prática policial e o intercâmbio de experiências entre corporações.
Com informações da Agência Brasília
