Em um ano, 117 intervenções reforçam estrutura e ampliam qualidade do atendimento
Brasília, 7 de dezembro de 2025 — Em um ano, entre novembro de 2024 e novembro de 2025, o Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF) aplicou R$ 2,5 milhões em obras nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e no Centro de Distribuição (CD) do Distrito Federal. Ao todo, 117 serviços foram executados nas 13 unidades administradas pelo instituto, com foco na melhoria das estruturas e no atendimento aos moradores.
A gerente de Manutenção e Infraestrutura do IgesDF, Luana Lucchini, lembra que o instituto assumiu, em 2019, a gestão de seis UPAs com mais de uma década de funcionamento: Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho. Segundo ela, as intervenções realizadas desde então seguem um plano contínuo para garantir o pleno funcionamento das unidades. “Em 2019, estabelecemos um plano de melhorias para que essas unidades continuassem operando. De lá para cá, avançamos em várias frentes”, explica.
Entre os serviços executados no último ano, destacam-se a instalação de duas novas caixas d’água nas UPAs do Núcleo Bandeirante e de Ceilândia, garantindo maior segurança hídrica. Lucchini ressalta que apenas a UPA do Recanto das Emas ainda não passou pela restauração completa do sistema, o que deve ocorrer em breve.
Outro destaque foi a ampliação e modernização do Centro de Distribuição, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). “O CD abastece todas as unidades. Antes era um galpão simples, e no fim de 2024 fizemos a ampliação e verticalização, aumentando significativamente a capacidade de armazenamento”, detalha a gerente. Com a mudança, o fluxo de suprimentos e a logística das UPAs foram aprimorados.
Os investimentos também contemplaram a adaptação de espaços para atendimentos pediátricos nas UPAs do Recanto das Emas, Ceilândia, São Sebastião e Sobradinho, e para atendimento psiquiátrico no Núcleo Bandeirante. Além disso, áreas de descompressão voltadas aos profissionais estão sendo construídas com materiais reaproveitados das obras do centro cirúrgico do Hospital de Base. Houve ainda modernização do parque tecnológico, com troca de equipamentos. “É um trabalho contínuo de melhorias”, resume Lucchini.
O IgesDF também administra sete UPAs construídas após 2019: Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Brazlândia, Vicente Pires e a segunda unidade de Ceilândia. Todas passam por manutenção contínua. Segundo Lucchini, estão previstas outras sete unidades, sendo que seis já têm contratos em execução em Águas Claras, Água Quente, Sol Nascente, Guará, Estrutural e Taguatinga.